HOMEM É MORTO COM 10 TIROS NO BAIRRO COMPENSA




Wallemberg Vieira Belo, 31, foi morto a tiros, na manhã desta quinta-feira (13), na Rua Natal, Beco da Paz, bairro Compensa 2, zona oeste da cidade. Ele tinha ido comprar pão, quando foi surpreendido pelos suspeitos que efetuaram mais de dez disparos contra a vítima. Em uma parede próxima ao local do crime, era possível ver a sigla CV, que corresponde a facção criminosa Comando Vermelho.
O delegado titular do 8° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Adriano Félix, esteve no local para investigar as circunstâncias do crime. Segundo ele, a vítima foi alvejada com cerca de 10 disparos de arma de fogo, tendo a maioria dos tiros atingido a cabeça.
“As informações que nós temos neste momento é que cinco indivíduos subiram pela Rua Natal armados com pistola ponto 40, 380, não descartamos a possibilidade de ter um revólver 38, também. Contei 13 disparos por arma de fogo, a maioria na cabeça. Ou seja, característica de execução e, possivelmente, em decorrência dessa briga que está ocorrendo em Manaus”, disse.
Félix disse, ainda, que as informações recolhidas no local são de que os suspeitos foram até o local com o intuito de executar a vítima. “A informação que nós temos é que o Wallemberg tinha o envolvimento com drogas, já havia respondido por um crime de homicídio e por crime de roubo. E, agora, o trabalho da polícia vai ser no intuito de identificar quem são esses indivíduos que chegaram aqui e executaram essa vítima”, falou.
A mãe de Wallemberg, Francisca da Chagas Vieira, 55, disse que ficou sabendo da morte do filho por meio de uma vizinha, que foi até a sua casa. “Eu nem acreditei, porque eu tinha acabado de pedir para ele comprar pão, e ele já vinha com o pão”, contou.
De acordo com Francisca, a vítima morava na Comunidade Nova Vitória, bairro Gilberto Mestrinho zona leste de Manaus. Há cerca de dois meses, o homem estava realizando serviços de pedreiro na casa da mãe. Segundo ela, o filho era usuário de drogas desde os 12 anos, mas que nunca teve problemas com cobranças relacionadas ao tráfico de drogas.
“Eu estou segura porque, eu, como mãe, fiz tudo que eu pude por ele. Eu avisava ele, eu falava com ele, pedia para ele não ficar de conversa errada com esse pessoal. Isso tudo é por conta dessa guerra das facções, que vai matar até inocentes”, acrescentou. O corpo de Wallemberg foi removido para o Instituto Médico legal (IML). O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).




D24AM

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