FAMILIARES ESPERAM POR LEITO HÁ 21 DIAS PARA TRANSFERIR CRIANÇA COM PASALISIA CEREBRAL PARA BELÉM


Iarilene Souza Cardoso de 11 anos passa por um momento difícil junto com sua família, a criança com paralisia cerebral espera há mais de 20 dias por um leito do Estado para ser transferida do distrito de Quatro Bocas, em Tomé-Açu, para Belém. 
Segundo os médicos do posto de saúde Iarilene Souza Cardoso, precisa fazer um procedimento de drenagem para a retirada de secreção grave no pulmão.
A punção pleural ou toracocentese tem por objetivo a retirada de líquido do espaço pleural, que é o espaço entre a superfície interna da pleura e o pulmão, tanto para diagnóstico da causa do acúmulo do líquido quanto para alívio dos sintomas como a falta de ar e tosse provocada por esse líquido.
De acordo com familiares e que não é realizado o procedimento na unidade hospitalar do distrito.
Nesse ínterim já se passaram 21 dias em que a criança está cadastrada no Sistema Estadual de Regulação de Leitos, mas até o momento a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) ainda não realizou a transferência.

Conforme a mãe da criança Ivanira da Conceição Souza, a cada dia o estado de saúde da menina se agrava. 
“Ela está ficando toda inchada e com falta de ar. Minha filha é portadora de paralisia cerebral e se não tratar essa pneumonia ela pode não resistir. É uma situação desesperadora”, diz a mãe.
Ivanira relata também que sempre que procura respostas somente ouve dos médicos que fazem contato com a central de leitos do estado e a resposta é sempre de que “não há leito” para a criança.

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