VÍDEO: ESTUDANTE DE JORNALISMO É AGREDIDA POR POLICIAIS EM PRAÇA DE MANAUS
Uma jovem estudante de jornalismo de 18 anos, que não quis se identificar viveu momentos de terror nesta segunda-feira (6), ao ser agredida por policiais militares.
Conforme informações, a jovem estava sentada com um amigo em uma praça do Prosamim, bairro Centro, Zona Centro-Sul de Manaus por volta das 17: 15h, quando uma dupla de policiais, abordaram um grupo de jovens e fizeram o procedimento de revista.
A jovem relatou estar tranquila, pois os policiais só estavam fazendo seu serviço, porém um dos policiais pensou que a jovem estaria filmando a abordagem.
Nesse ínterim, pediu para ver o celular da jovem, que de imediato desbloqueou e entregou ao policial, a jovem relata que pediu o celular em torno de 2 ou 3 minutos após entrega-lo ao policial.
Logo após o policial olhou para a estudante e começaram as agressões, tanto física como verbal, a jovem relata que o policial tentou quebrar seu braço.
Além de falar que ela merecia ir para a delegacia, e começou a desferir insultos logo após, o policial desfere um tapa no rosto da moça que caí ao chão.
“Quando um deles achou que eu estava gravando eles, e ele queria ver o meu celular e eu desbloqueei e entreguei. Eu pedi meu celular por volta de 2 ou 3 minutos, ele olhou pra mim e já tentou quebrar meu braço. Chamou o outro e disse que eu estava gravando e eu não estava! Disse que eu merecia ir pra delegacia, ele pega e fala que eu sou pu** e desfere o tapa no meu rosto”.
A estudante de jornalismo, relatou que só não foi mais agredida pois, os policiais perceberam que estavam sendo filmados.
Veja o vídeo:
A produção entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar, que nos enviou uma nota sobre o ocorrido.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
Informamos que a Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD) da PMAM está acompanhando o caso e será instaurado Inquérito Policial Militar para analisar a conduta dos policiais da 24° Companhia Interativa Comunitária envolvidos em uma ocorrência na tarde da última terça-feira (06.09).
Ressaltamos que os policiais serão afastados de suas atividades operacionais até a conclusão do processo. Todos os elementos apresentados durante a ação investigatória serão apurados da forma transparente que o caso requer, respeitando o direito ao contraditório e à ampla defesa.
A Polícia Militar não compactua com abusos, excessos e comportamentos que contrariem a lei e a ordem. A Corporação preza sempre pelo bem comum, com o dever de servir, proteger e preservar os direitos individuais e coletivos.
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