COVID-19: SEGUNDA VACINA RUSSA DEVE TER IMUNIDADE DE AO MENOS 6 MESES
Segundo o chefe do departamento de infecções do centro que desenvolveu o imunizante, testes com primatas mostram que proteção durou esse período.
A segunda vacina russa contra covid-19, a EpiVacCorona, desenvolvida pelo Centro Estadual de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vector, terá imunidade de pelo menos seis meses, disse hoje o chefe do departamento de infecções da instituição científica, Alexandr Rízhikov.
Ele indicou em entrevista coletiva que durante os testes com primatas foi observado que a imunidade foi mantida por meio ano e expressou esperança de que em humanos ela dure o mesmo.
“A vacinação será sazonal, a frequência de repetição (da vacina) está sob investigação, mas pelo menos será necessário reinoculá-la em seis meses ou talvez dez”, explica o cientista.
Segundo o especialista, após a segunda aplicação da vacina, a imunidade ficará mais estável e, posteriormente, será necessária sua repetição "uma vez a cada três anos".
O especialista informou que as primeiras doses serão fornecidas à população russa a partir de 10 de dezembro, embora a campanha de vacinação massiva comece em 2021.
Vacinação será voluntária e gratuita para os russos
Até o momento, de acordo com ele, já foram produzidas 25 mil doses dessa vacina, que foi registrada no dia 14 de outubro e está na última fase de testes clínicos, e até o final do ano o número de doses "vai dobrar".
“A produção da vacina no Vector Center está aumentando semana após semana. Seremos capazes de criar até 5 milhões de doses por ano com as capacidades existentes”, disse.
A Rússia está desenvolvendo atualmente três vacinas contra a covid-19, incluindo uma que está entre as mais avançadas: Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Gamaleya de Pesquisa Epidemiológica e Microbiologia, e que foi registrada no país em 11 de agosto.
R7*
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