FESTAS DE RÉVEILLON SÃO CANCELADAS DEVIDO À PANDEMIA


Foto: Divulgação/Riotur

A tradicional festa de réveillon na capital paulista, que reúne todos os anos cerca de 1 milhão de pessoas na avenida Paulista, está cancelada nesta virada de ano, de 2020 para 2021. A decisão do prefeito Bruno Covas, anunciada em julho, tem o objetivo de evitar a aglomeração de pessoas e a propagação da covid-19.

Como a realização da virada de ano na Avenida Paulista requer uma organização de, pelo menos, três meses, o cancelamento ocorreu com essa antecedência. Na ocasião, Covas declarou: “não tem como a gente solicitar que as pessoas evitem aglomeração e a Prefeitura colocar recursos em um evento que junta um milhão de pessoas”.

Não foi apenas a versão presencial que foi cancelada no município. A festa da virada virtual que estava planejada também foi integralmente cancelada. Segundo informa o governo em nota, “com esta medida, a cidade de São Paulo espera enfatizar a importância de manter o distanciamento social e as medidas de prevenção à COVID-19 durante as festas de fim de ano.”

Segundo a prefeitura, a fiscalização na virada será a mesma que está sendo realizada nos demais dias do ano. Bares e restaurantes poderão funcionar de acordo com as restrições impostas na ocasião. Atualmente, todo o estado está na Fase Amarela do Plano São Paulo, em que os estabelecimentos funcionam com capacidade limitada a 40% da ocupação para todos os setores, com funcionamento limitado a dez horas por dia e até as 22h.

Nessa fase, também ficam proibidos eventos com público em pé. Espaços culturais nos quais o público fique sentado com distanciamento social e controle de fluxo continuam funcionando. A nova reclassificação do Plano São Paulo será anunciada no dia 4 de janeiro.

Manaus

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, declarou que Manaus não terá a tradicional festa de Réveillon. Segundo ele, o cenário que a pandemia trouxe para a capital é outro. 

De acordo com Arthur, a prefeitura deve realizar atos simbólicos em comemoração às festividades, afim de evitar aglomerações e a propagação do vírus. 

“Seria criminoso reunir aqueles 400 mil na Ponta Negra. O cenário é diferente. Devemos lembrar das centenas, dezenas e milhares de pessoas que morreram por conta desse vírus”, disse.

Em tempo*

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