SEM DADOS DO AM, MÉDIA MÓVEL DE MORTES POR COVID-19 SOBE PARA 953

 

FIOCRUZ/INMETRO

Mesmo sem dados do Amazonas, que passa por um período crítico por falta de oxigênio nos hospitais, a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil voltou a subir nesta quinta-feira (14/1) e chegou a 953. O indicador, em comparação com o registrado há 14 dias, sofreu acréscimo de 35,35%, o que indica alta.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Em números absolutos, o país registrou 1.038 óbitos em decorrência da Covid-19 e 66.047 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 208.113 vidas para a doença e computou 8.390.341 casos de contaminação.

Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.




Metrópoles*

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