BANCADA FEDERAL DO AMAZONAS DIVERGE QUANTO ÀS CONDENAÇÕES DE LULA


Os parlamentares da bancada do Amazonas no Congresso têm posições divergentes sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular todas as condenações do ex-presidente da República Lula da Silva (PT) na 13ª Vara Federal de Curitiba, que tinha o ex-juiz Sérgio Moro como titular.

Entre os que responderam ao questionamento do BNC Amazonas, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL), considerou que foi acertada a decisão do ministro do Supremo.

“Tecnicamente, a decisão é correta. O julgamento político será feito pelo povo quando da eleição”, disse. Ramos foi professor de direito constitucional.

Não é o que pensa o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos), vice-líder do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Para ele, a decisão de Fachin passa mensagem de impunidade. 

“Alguém que foi condenado em primeira e segunda instâncias, o próprio STF tinha dito anteriormente que o processo estava legal. E agora, por uma decisão monocrática, acaba-se todo um processo”.

Alberto Neto disse que vai esperar que a decisão seja revista no plenário do STF, por meio de ação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Caso isso não ocorra, o parlamentar aposta em polarização de Bolsonaro e Lula como candidatos nas eleições de 2022. 

“O Brasil disse não. Nós não queremos o PT mais no comando do nosso país. Então, tenho a certeza que a direita sairá vitoriosa com Bolsonaro nas eleições em 2022”.

“Inexplicáveis confusões jurídicas”

Único parlamentar da bancada do Amazonas declaradamente de oposição ao governo e correligionário de Lula, o deputado José Ricardo afirmou que a justiça foi feita, apesar de tardiamente.  

“Lula foi condenado sem provas, perseguido e impedido de ser candidato, o que favoreceu a eleição de Bolsonaro”. 

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