ULTRASSOM PODE DANIFICAR O CORONAVÍRUS, APONTA PESQUISA

 

© Reprodução/Pixabay

Um novo estudo conduzido pelo norte-americano MIT revelou que as vibrações emitidas durante o exame de ultrassom podem causar danos ao coronavírus. A pesquisa foi publicada no periódico científico Science Direct.

A ideia veio quando os cientistas conjecturaram que, devido ao formato e ao material que compõem o SARS-CoV-2, seria possível que ele seja suscetível a vibrações. Em seguida, foram realizados testes com ultrassom para confirmar a hipótese.

O estudo foi feito com base em modelos computacionais, que simularam o modo como o SARS-CoV-2 reagiria a diferentes frequências de vibração. Como resultado, os pesquisadores constataram que as taxas de ressonância capazes de deformar o vírus quando aplicadas em doses repetitivas se aproximam daquelas usadas em exames de ultrassom.

Segundo os cientistas, ficou provado que a excitação causada pelas vibrações produz tensões que podem quebrar algumas partes do vírus.

Embora a pesquisa esteja em fase inicial, o possível efeito do estudo sobre a integridade do novo coronavírus é animadora. A médio prazo, por exemplo, poderia ser desenvolvido um método de tratamento de Covid-19 baseado no uso do ultrassom.


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