REMOÇÕES DE PACIENTES COM COVID-19 DE UTI AÉREA SÃO ZERADAS NESTA SEXTA-FEIRA (23/04)

Foto: Divulgação/Secom

Os pedidos de remoção por UTI aérea, do interior para a capital, de pacientes com Covid-19 estão em queda, ao ponto de, nesta sexta-feira (23/04), o Sistema de Transferência de Emergência Regulada (Sister) ter amanhecido com apenas dois chamados. A expectativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) é que nesta sexta-feira (23/04), pela primeira vez, desde o final de 2020, o número de chamados de UTI aérea do interior seja zerado.

Apenas dois pacientes, um de Coari e outro de Maués, aguardavam a remoção pela manhã. De acordo com o secretário de Atenção Especializada do Interior, Cassio Roberto Espírito Santo, os dois pacientes seriam removidos ainda nessa sexta-feira para uma UTI em Manaus.

O secretário atribui a baixa demanda no interior à diminuição de casos, à redução nas internações e ao aumento no número de remoções com a disponibilidade de mais leitos de UTI na capital.

Segundo ele, a SES-AM trabalha agora em uma nova estratégia, que é ampliar a remoção de pacientes leves e moderados que tenham tendência a agravar. “Estamos removendo antes que o paciente agrave”, disse, ao ressaltar que, para os  municípios que têm acesso via terrestre, essa estratégia já vem sendo adotada.

Conforme o boletim diário de casos da Covid-19 da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) desta quinta-feira (22/04), sete pacientes moderados aguardavam remoção e o número de internações registradas no interior era de apenas quatro. A taxa de ocupação de Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs) também atingia níveis baixos (6,67%), assim como a de leitos clínicos (15,7%).

“Temos estrutura hospitalar em todos os municípios do interior com leitos de estabilização com respiradores para pacientes com Covid-19, e nossas taxas de ocupação também são bem baixas”, afirma o secretário.

Outro indicador que aponta para um melhor comportamento da pandemia no interior é a taxa de letalidade, que é de 1,9%, menor que a do Brasil, que é de 2,7%.

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