FLAMENGO JOGA MAL OUTRA VEZ, PERDE PARA O ATLETICO-MG E DEIXA CENI EM SITUAÇÃO DELICADA

Foto: Reprodução

O clima já não estava bom para a permanência do técnico Rogério Ceni. E só a vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG amenizaria a pressão. Mas além de não ganhar, o time voltou a jogar mal, levou 2 a 1 em Belo Horizonte e só esboçou reação no fim, mesmo com a volta de Arrascaeta, que desperdiçou a chance do empate nos acréscimos.

Depois de um primeiro tempo equilibrado em finalizações, em que a equipe rubro-negra foi superada na posse de bola e errou muitos passes, sobretudo com a novidade da escalação, o zagueiro Bruno Viana, na etapa final o Flamengo sucumbiu diante das mexidas de seu treinador.

Arão voltou para a zaga, e falhou junto com Filipe Luís nos gols de Savarino. Mas conseguiu diminuir com cabeçada precisa que deu esperança por alguns minutos. Mas se consumou a quarta derrota nos últimos seis jogos, a segunda seguida do Flamengo no Brasileiro. O time cai para a décima primeira posição, com 12 pontos, e dois jogos a menos. Tem mais uma partida, diante da Chapecoense, antes de o time estar completo com Gabigol e Éverton Ribeiro. E focar na Libertadores, dia 14, contra o Defensa y Justicia.

"Eu fico triste porque perdemos o jogo em 4 minutos. Em 4 minutos, tomamos 2 gols. Isso já vem de alguns jogos e precisa ser corrigido. Temos que reconhecer que precisamos melhorar", disse o goleiro Diego Alves, um dos poucos que se destacaram.

A questão é se o clube vai promover mudanças de comando em uma semana deste compromisso. Os relatos que chegam do Ninho do Urubu dão conta de que Ceni perdeu um pouco o comando do vestiário. E não tem o mesmo respaldo dos jogadores. Entre a diretoria, ninguém banca o treinador, mas também preferem aguardar que o trabalho volte ao normal com a volta de todos os convocados com tempo de treinamento.

O que se viu contra o Atlético-MG está muito distante do que o Flamengo já apresentou mesmo com Rogério Ceni. As pedas de Gerson, vendido, e Diego, machucado, terminaram por provocar uma queda de qualidade de passe e transição ao ataque. Sem meias, , o time ficou refém de jogadas longas, bolas cruzadas, e não conseguiu conversar a bola.

O Atlético-MG escalou uma linha de três zagueiros que inibiu a ação de Pedro e Bruno Henrique, muito abaixo. Mais solto, Michael tomava a maioria das decisões erradas. E Arrascaeta quando conseguia achar uma brecha a jogada não fluia com os companheiros. Nos contra-ataques, o time da casa aproveitou os espaços nas costas de Filipe Luis para construir o resultado. As duas jogadas foram pelo lado direito do ataque, e terminaram com Savarino fechando por dentro, sem a chegada de Arão e Rodrigo Caio.


*Extra

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