PARCERIA ENTRE GOVERNO DO AMAZONAS E GOVERNO FEDERAL CAUSOU PREJUÍZO DE R$ 480 MILHÕES AO CRIME ORGANIZADO EM 2021

FOTO: Tácio Melo/Secom

Ações de segurança nas áreas de fronteira e divisas no Amazonas desenvolvidas pelo Governo do Estado geraram um prejuízo de mais de R$ 480 milhões ao crime organizado, entre os meses de janeiro e novembro de 2021. Com apoio do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia), do MJSP, do Governo Federal, as medidas de ação e combate ao crime organizado crescem e dificultam a ações dos grupos no tráfico de drogas e materiais ilícitos pelo estado.

As ações do programa Vigia no Amazonas iniciaram em 2019 e, segundo a SSP-AM, mais de R$ 40 milhões já foram investidos em diárias, equipamentos e viaturas enviados para o Amazonas.

Por meio da Operação Hórus, que integra o programa, foram apreendidas pelo menos 20,7 toneladas de drogas, gerando um prejuízo de R$ 480 milhões ao tráfico. Nestes 11 meses, mais de 580 armas foram apreendidas durante as ações.

Além do apoio com equipamentos e tecnologias de ponta, o Governo Federal também investe no pagamento das diárias de policiais que atuam nessas áreas.

“Desde o início, de que o Governo do Estado aderiu ao programa Vigia, nós podemos falar em investimentos na ordem de R$ 25 milhões. E na parte de custeio, que são diárias, também chega por volta de R$ 25 milhões. Então nós estamos falando ao todo, desde o início do programa, em investimentos em torno de R$ 50 milhões”, afirmou o general Carlos Alberto Mansur, secretário de Estado de Segurança Pública.

Para o coordenador-geral de Fronteiras do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), coronel Saulo de Tarso Sanson, a ação integrada entre os governos garante uma vantagem do Estado em relação ao crime organizado no Amazonas.

“Nós saímos do discurso e fomos para a prática. A integração é uma realidade do Governo Federal com o governo estadual, e essa é a base do programa Vigia, integrar as forças federal, estaduais e municipais e trazer também a fiscalização, a receita e também os órgãos de defesa, para que juntos trabalhemos no combate ao crime transnacional, combater o crime organizado e sangrar as finanças desse crime”, afirmou o coronel.

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