‘QUERO SOMENTE A VERDADE’, DIZ PRIMEIRA-DAMA ELISABETH VALEIKO

A primeira-dama Elisabeth Valeiko compareceu à sede da DEHS e prestou depoimento sobre o ‘Caso Flávio’ (Foto: Mário Oliveira/Semcom)
“Quero somente  a verdade”, disse a primeira-dama Elisabeth Valeiko a interlocutores após sair da Delegacia Especializada em Homicídios Sequestros (DEHS) nesta segunda-feira, 21, para prestar esclarecimentos sobre o ‘Caso Flávio’.  “Não era obrigada, mas fui porque quero tudo esclarecido”, disse.
Durante o depoimento, Elizabeth Valeiko questionou sobre a atenção dada pela polícia às famílias de muitas outras vítimas da violência na cidade que ficam sem esclarecimentos sobre os homicídios dos seus entes.
A primeira-dama também disse a interlocutores que não falou com os familiares do engenheiro Flávio Rodrigues que estavam na porta da delegacia por orientação da polícia, que alegou a necessidade de proteção à integridade dela.
O engenheiro Flávio Rodrigues foi encontrado morto, no dia 30 de setembro, em um terreno no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, após participar de uma festa na casa do filho de Elisabeth, Alejandro Molina, situada no mesmo bairro. Além de Molina e Flávio, havia outros dois amigos da dupla no local.
Aparentemente abatida, a primeira-dama teve imagens do depoimento vazadas em um grupo de whatsapp, logo após sua entrada na delegacia. O delegado da DEHS, Paulo Martins, não informou, até o momento, as informações repassadas por Elisabeth.  A primeira-dama também criticou a filmagem e fotos que foram feitas e vazadas nas redes sociais.
Pela legislação, a primeira-dama não era obrigada depor sobre o caso. Ela disse que foi à delegacia por entender que é importante o esclarecimento de eventuais dúvidas. Elisabeth tem dito que só quer a “verdade” sobre o caso.

Feridos presos

Mesmo após negar participação na morte do engenheiro, Alejandro Molina foi preso junto com outros dois amigos que estavam na casa onde Flávio participou da festa.
O filho de Elisabeth e os colegas foram feridos durante a festa na noite do dia 30 de setembro, após o policial militar Eliseu da Paz e o amigo dele, Mayk Parede irem ao local.
Mayk assumiu que matou Flávio Rodrigues e Eliseu disse que auxiliou no transporte do corpo do engenheiro. Os dois falaram que foram à casa de Molina para tentar conter a festa e dar um “susto” no grupo, mas  acabou ocorrendo a tragédia.
Fonte: D24AM

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