CASO FLÁVIO: ALEJANDRO VALEIKO DEIXA CDPM APÓS DECISÃO DO STJ


Alejandro Valeiko chega ao COC após ser liberado de cadeia, em Manaus — Foto: Rickardo Marques/G1 AM

Alejandro Valeiko, um dos indiciados pela morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, deixou na noite desta sexta-feira (27) o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), em Manaus. A saída acontece após a concessão de uma liminar por parte do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que permite que ele aguarde o julgamento de um habeas corpus em liberdade.

Logo após deixar a unidade prisional, situada na rodovia BR-174, Valeiko foi conduzido ao Centro de Operações e Controle (COC), no bairro Cachoeirinha, Zona Sul da capital. No local, Alejandro Valeiko recebeu uma tornozeleira eletrônica – que será utilizada no monitoramento dele.
Advogados de defesa de Valeiko chegaram ao COC às 20h15 — Foto: Rickardo Marques/G1 AM
Advogados de defesa de Valeiko chegaram ao COC às 20h15 — Foto: Rickardo Marques/G1 AM
O advogado de defesa de Valeiko, Yuri Dantas, informou que a decisão “começa a retificar os rumos desses processos”.
“Com essa decisão, algumas cautelares são impostas a ele, como o uso da tornozeleira. Não há prisão domiciliar, apenas com o recolhimento noturno. Ele fica à disposição da justiça, e ele regularmente deve comparecer mensalmente para assinatura de um livro de ponto”, informou.

Decisão

Na quinta-feira (26), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu uma medida liminar que permite que Alejandro aguarde o julgamento de um habeas corpus em liberdade. De acordo com o advogado Renato Marques Martins, a defesa agora irá aguardar o trâmite do julgamento no STJ, que ainda não possui data definida para acontecer.
“Esse [habeas corpus] vai demorar um tempo para ser julgado. Quando decidida a liminar, o ministro do STJ já solicitou essas informações. Isso é praxe. O TJ-AM irá prestar informações ao Superior. Prestadas as informações, os autos vão para o Ministério Público Federal, para um parecer e, depois desse parecer, esse habeas corpus será julgado”, explicou.
Fonte: G1

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