ÓRGÃOS PÚBLICOS BUSCAM REDUZIR O DESMATAMENTO ILEGAL NO AM


(Foto: reprodução)

Na tentativa de reduzir o desmatamento ilegal no Amazonas, O Ministério Público Federal, o Ministério Público de Contas do Estado do Amazonas e a Superintendência da Polícia Federal no Amazonas, assinaram o que seria uma recomendação conjunta ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para que tal tarefa fosse efetuada na região.

O cancelamento das licenças ambientais e também das autorizações para extração de madeira obtidas a partir de planos de manejo com indícios de fraude, bem como a abertura de processos administrativos contra empresas envolvidas em infrações ambientais fazem parte do plano ao combate ilegal, recomendada ao Ipaam.

A iniciativa da ação partiu mediante ao resultado das investigações por meio da Operação Arquimedes, deflagrada pela Polícia Federal, Receita federal e Ibama em dezembro de 2017, quando foram apreendidos 444 contêineres com madeira ilegal que seriam exportados para outros estados e países.

Segundo o Ministério Público Federal, as principais empresas compradoras dessa madeira retirada de forma ilegal da Amazônia estão sediadas fora do país, em países como Estados Unidos, Alemanha, França e Dinamarca.

“A cooperação é muito importante nessa operação. Na verdade, percebemos que só existe a demanda por madeira ilegal do Brasil a partir de uma necessidade de consumo exterior, então a regularização da exportação do comércio da madeira passa pela sensibilização dos mercados consumidores”, afirmou o procurador Leonardo Galiano. “As medidas que serão adotadas a partir disso somente com um olhar mais amplo sobre o problema atingiremos talvez resultados que sejam benéficos não apenas para o Brasil, para os mercados consumidores, mas para a Amazônia como um todo”.

Amazonas Agora*

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