GOVERNO DO AMAZONAS ANUNCIA REABERTURA DO HOSPITAL NILTON LINS


Segundo Wilson Lima, o sistema de saúde do Estado está próximo do limite de sua capacidade/ FOTO: DIVULGAÇÃO

Segundo o governador, a estrutura já está apta e será realizado um chamamento público para contratação de empresas para prestar serviço na unidade.

Em pronunciamento na noite desta sexta-feira, 8/1, o governador Wilson Lima informou que o sistema de saúde do Estado está próximo do limite de sua capacidade e, por isso, o Hospital de Nilton Lins deverá ser reaberto. Segundo ele, a estrutura já está apta e será realizado um chamamento público para contratação de empresas para prestar serviço na unidade. 

Segundo Wilson Lima, as sessões de contratação serão públicas e terão a participação de órgãos de controle. "Já estamos com a estrutura apta para começar a funcionar e iremos fazer um chamamento público para as empresas que tem interesse em prestar os serviços na unidade. Faço questão que a população acompanhe todas as sessões de contratação, que serão públicas e terão a participação de representantes dos órgãos de controle", disse o governador. 

A rede de oxigênio hospitalar do Estado foi reforçada em virtude do aumento na demanda dos hospitais e prontos-socorros da rede estadual diante do alto índice de internações, com recorde de 221 hospitalizações em 24 horas na última quarta-feira, 6/1.  

Nos últimos dois meses, o Governo do Amazonas aumentou a capacidade da rede de assistência em 134%, saltando de 457 leitos exclusivos para Covid-19 para 1.164. Com isso, houve um aumento no volume de oxigênio líquido contratado pelo Governo do Amazonas para abastecer a rede pública de saúde, que passou de 176 mil para 850 mil metros cúbicos por mês. Um acréscimo de 382,9%.

Governo Federal

O aumento da oferta de leitos clínicos e de UTI também conta com o apoio do Governo Federal através das unidades de saúde referenciadas e na oferta de equipamentos e medicamentos para rede de saúde do estado. 

"Nessa ampliação estamos utilizando todos os espaços possíveis em hospitais como a Beneficente Portuguesa e o HUGV, que é de responsabilidade do Governo Federal. Agradeço ao ministro da saúde, General Eduardo Pazuello, e ao presidente Jair Bolsonaro, que tem dado uma atenção diferenciada ao Estado do Amazonas", declarou Wilson Lima.

O governador também agradeceu a contribuição da iniciativa privada bem como dos representantes da Justiça estadual e federal e dos órgãos de controle que, afirmou, têm sido fundamenteis na desburocratização nos trâmites de compra de insumos e materiais. 

Vacinação

Wilson Lima também afirmou que o Governo do Estado tem preparado um plano de imunização da vacina para a população. Na próxima segunda-feira (11/02), o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, desembarca em Manaus para tratar do assunto, assim como de outras demandas referentes à Covid-19 no estado. 

"Aguardamos, agora, pela notícia do início da vacinação aqui no nosso Estado. Estamos prontos para começar o plano de imunização e o Governo do Estado possui agulhas e seringas, para atender o público que será priorizado na fase  inicial".

Casos 

Boletim divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) nesta sexta-feira, 8/1, aponta o diagnóstico de 2.342 novos casos de Covid-19, totalizando 211.140 casos da doença no estado. Foram confirmados 69 óbitos por Covid-19, sendo 37 ocorridos na quinta-feira, 7/1, e 32 encerrados por critérios clínicos, de imagem, clínico-epidemiológico ou laboratorial, elevando para 5.615 o total de mortes. 

Na capital, de acordo com dados da Prefeitura de Manaus, na quinta-feira, foram registrados 46 sepultamentos por Covid-19. O boletim acrescenta, ainda, que 26.442 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão sendo acompanhadas pelas secretarias municipais de Saúde, o que corresponde a 12,52% dos casos confirmados ativos.

Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 1.339 pacientes internados, sendo 859 em leitos (322 na rede privada e 537 na rede pública), 421 em UTI (142 na rede privada e 279 na rede pública) e 59 em sala vermelha, estrutura voltada à assistência temporária para estabilização de pacientes críticos/graves para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção à saúde.

Há, ainda, outros 505 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 364 estão em leitos clínicos (193 na rede privada e 171 na rede pública), 99 estão em UTI (87 na rede privada e 12 na rede pública) e 42 em sala vermelha.

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