MARCELO QUEIROGA ASSUME CARGO DE EDUARDO PAZUELLO NO MINISTÉRIO DA SAÚDE

 

Marcelo Queiroga - novo ministro da Saúde

Ontem (15) o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, confirmou em uma coletiva de imprensa que está saindo do cargo. Segundo ele, a justificativa para tal seria o fato do presidente Jair Bolsonaro estar planejando uma reestruturação do ministério.

 

“Não estou doente e não pedi pra sair, mas o presidente quer reestruturar o ministério. Quando ele tomar sua decisão, faremos uma transição correta”, revelou o futuro ex-ministro.

Esta alteração acontece poucos dias após o Brasil bater mais um infeliz recorde no número de pessoas mortas diariamente em decorrência de complicações da Covid-19. Pazuello já havia revelado que o Governo realizou a compra de 562.911.800 doses, que vão ser entregues em lotes de pequeno porte, onde 50 milhões vão chegar mensalmente até julho, algo que causa preocupação na população que ainda está sob o risco de contaminação, principalmente com o surgimento de novas cepas.

 

“Não podemos contar com 100% das entregas. Há oscilações”, destaca Pazuello.

Poucas horas após a revelação de que Pazuello está saindo do cargo, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o médico cardiologista Marcelo Queiroga como o quarto ministro desde o início da pandemia. A oficialização da troca vai ser publicada no Diário Oficial da União, mas a substituição de fato só deve ocorrer daqui a uma ou duas semanas.

 

"Foi decidido agora à tarde a indicação do médico, doutor Marcelo Queiroga, para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente. Já o conhecia há alguns anos. Então, não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias. Tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento a tudo que o Pazuello fez até hoje", afirmou Bolsonaro.

Queiroga é atualmente Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, mas já esteve no radar de Bolsonaro no ano passado, quando o governante do país tentou indicar o médico para ser um dos diretores da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), mas acabou não passando pelo processo de votação do Senado Federal.

Agora, basta esperar para ver quais serão os posicionamentos do médico em relação à administração da pandemia, que já acumula 279 mil mortes em um pouco mais de 1 ano.


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