PEDREIRO DIZ QUE PAGOU POR ENCONTRO COM JOVEM ESTRANGULADA E CONCRETADA



O pedreiro Edmilson Veríssimo da Silva, de 56 anos, alegou que conhecia Joice Maria da Glória Rodrigues, 25, há seis anos e que pagava entre R$ 50 a R$ 60 para encontrá-la e ter relações sexuais. Esse foi o depoimento que o homem deu à Polícia Civil após confessar ter estrangulado a jovem com uma camiseta e ter concretado o corpo dela em uma parede.

O pedreiro afirmou, em depoimento obtido pelo G1, que a jovem esteve de cinco a oito vezes na obra. Até o momento, a polícia cogita que a relação sexual que ocorreu no dia do assassinato foi consensual. Mas ainda investiga a hipótese de estupro e esperam a conclusão de exames.

Edmilson Veríssimo da Silva disse que, na noite do assassinato, ele e a jovem usaram drogas e tiveram relações sexuais. Segundo o relato do pedreiro, Jonathas Soares de Santana, de 35 anos, teria pedido para também ficar com a vítima. Edmilson teria ido para o segundo andar da obra e teria ouvido uma briga que ocorria no térreo onde estariam Joice e Jonathas, seu ajudante.

Quando chegou na parte de baixo, o pedreiro afirmou que viu Jonathas estrangulando a jovem com uma camiseta e, por acreditar que o ajudante estivesse armado, ele pegou uma ponta da peça de roupa e contribui com o sufocamento da vítima.

Após o assassinato, ambos teriam concretado o corpo dentro da parede. O pedreiro de 56 anos não revelou a motivação da briga. Jonathas não corroborou esse relato, alega ter voltado para a casa no dia do assassinato e nega a participação no crime. Os dois suspeitos são investigados por feminicídio e ocultação de cadáver.

Desaparecimento

Joice estava desaparecida desde 27 de setembro. Ela morava no bairro Quarentenário, na área continental da cidade no litoral de São Paulo, com o marido e duas filhas. Segundo a família, a estudante saiu para visitar o avô, no bairro Parque Bitaru, na área insular, e desapareceu.

Ela teria ficado no local até por volta das 19h, quando saiu. Desde então, a jovem não foi mais vista. A família registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento de pessoa na Delegacia Sede de São Vicente, para a polícia investigar o caso.

O corpo da estudante foi encontrado na terça-feira (5/10) concretado dentro de uma parede de um imóvel em construção na Rua Senador Lúcio Bittencourt, no bairro Esplanada dos Barreiros, em São Vicente.

No mesmo dia, Edmilson Veríssimo da Silva, 56 anos, e Jonathas Soares de Santana, 35 anos, foram presos suspeitos de assassinato e ocultação de cadáver. O pedreiro confessou que usou drogas e manteve relações sexuais com a vítima antes de a estrangular com uma camiseta e depois concretar o corpo.
Sacola de calcinhas

No local do crime, foi encontrada uma sacola de calcinhas. Em depoimento à Polícia Civil de São Vicente, no litoral de São Paulo, o pedreiro de 56 anos disse que usava as calcinhas achadas no local do assassinato.


Edmilson Veríssimo da Silva afirmou para a polícia que as calcinhas eram dele e que ele gostava de usar as peças de roupa íntima, de acordo com o G1.

O delegado que conduz o caso, Thiago Nemi Bonametti, disse que o marido de Joice avaliou as peças e afirmou que nenhuma delas eram da vítima.

*METRÓPOLES 

Nenhum comentário