SALVAR A AMAZÔNIA, SALVAR O BRASIL

 

Divulgação

Acabei de percorrer o Brasil, levando a mensagem da democracia, da importância fundamental da Amazônia e do Amazonas para todos os brasileiros e destinos do planeta.

Fiz isso com muito suor e amor. E sinto que está nascendo a campanha “Salve a Amazônia, riqueza de todos os brasileiros” que, certamente, alcançará a amplitude do “Petróleo é nosso”, dos anos 50 do século XX. Nenhum brasileiro de boa vontade ficará insensível diante de chamamento tão nobre e urgente. Afinal, se a floresta, irmã siamesa dos nossos majestosos rios, minguar, obviamente as águas secarão. Virarão córregos. Sem contar a ação poluidora do garimpo que grila terras indígenas, assassina impunemente e despeja o cancerígeno mercúrio sobre águas que precisam ser puras.

As folhas das árvores garantirão os remédios para tantas doenças que assustam o mundo inteiro, garantirão uma riqueza trilionária para nossos irmãos brasileiros. E dois cientistas serão fundamentais nesse trabalho: aqueles formados nas universidades e os indígenas e populações tradicionais, que são doutores na maior e mais rica floresta da Terra.

As águas doces, potáveis e de fácil extração, são amazônicas. Daqui a algumas décadas representarão valiosíssimo produto de exportação. Desrespeitá-las e à floresta significa desdenhar do futuro das gerações que vão chegando.

Mulheres, homens, jovens de todas as idades – a juventude mora no coração e no cérebro de cada uma e de cada um – a luta precisa resultar na preservação da natureza, no fim do desemprego, da fome, do desespero, das injustiças de quaisquer procedências.

Somente assim a vida valerá a pena de ser vivida.

*É diretor do Núcleo de Educação Política e Renovação do Centro Preparatório Jurídico. Foi por 20 anos deputado federal e senador, líder por duas vezes do governo Fernando Henrique, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, líder das oposições no Senado por oito anos seguidos e três vezes prefeito da capital da Amazônia.



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