SENADOR OMAR AVALIA QUE CLIMA NO CONGRESSO É PELA APROVAÇÃO DE ARCABOUÇO FISCAL PARA O PAÍS VOLTAR A CRESCER

 


Senador do Amazonas acredita que insegurança jurídica e alta taxas de juros inibe novos investimentos no Brasil
Após anúncio do novo arcabouço fiscal pelo Governo Federal nesta quinta-feira (30), o senador Omar Aziz (PSD-AM) defendeu celeridade na votação das medidas no Congresso Nacional, para onde o texto final da proposta deve ser enviado na próxima semana. Na avaliação de Omar, apesar das altas taxas de juros e da insegurança jurídica ainda inibirem novos investimentos no País, o pacote de mudanças propostas pelo Governo Lula (PT) cria uma expectativa de retomada do crescimento econômico e ‘prepara o terreno’ para uma Reforma Tributária mais ampla.
  • Segundo o Governo Federal, na nova política fiscal, haverá uma combinação de limite de despesa mais flexível que o atual ‘teto de gastos’, limitando o crescimento da despesa a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores. Na prática, a mudança significa que se no período de 12 meses o governo arrecadar R$ 1 trilhão, ele poderá gastar R$ 700 bilhões. As novas medidas buscam garantir mais credibilidade e previsibilidade para a economia e para o financiamento dos serviços públicos como saúde, educação e segurança pública.
  • Pelos bastidores do Congresso, o senador Omar afirma ter observado que por mais que haja oposição entre os parlamentares, a maioria entende a necessidade das medidas para tirar o País da crise e voltar a gerar renda para o povo brasileiro. Para o senador, o arcabouço fiscal apresentado é factível, pois mantém a responsabilidade fiscal ao estabelecer uma meta de teto de gastos enquanto cria uma expectativa de crescimento, abrindo a possibilidade de mais recursos para os programas que serão lançados pelo Governo Federal.   
  • “Não há unanimidade em nada, vamos discutir essa questão, mas pelo que tenho visto tenho certeza que este é um caminho para tirar o Brasil dessa situação e colocá-lo de volta ao crescimento. Espero que a gente possa votar o mais rápido possível esse arcabouço, até porque lá na frente nós vamos precisar de uma Reforma Tributária para arrecadar e possamos ter um superávit primário, para que esses investimentos realmente possam acontecer numa quantidade considerável”, destacou. 
  • Para Omar Aziz, outro fator determinante para a retomada do crescimento é a discussão da alta taxa de juros. “Com esse cenário de juros altos é muito difícil atrair investimentos. Todos nós queremos juros baixos, só quem quer o contrário é especulador. Nenhuma empresa pegaria dinheiro no banco a juros altos para fazer investimento no País com a insegurança jurídica que temos atualmente”, reforçou Aziz.

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