CASO MELQUISEDEQUE: ACUSADOS PASSAM POR AUDIÊNCIA NESTA SEXTA-FEIRA (14), EM MANAUS

Foto: Arquivo Pessoal
Os suspeitos de matarem o jovem indígena Melquisedeque Santos do Vale, vão passar por audiência de instrução e julgamento, nesta sexta-feira (14), no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, em Manaus.

A sequência do julgamento que tem como denunciados Lucas Lima e Janderson Cabral Cidade, é realizada pela 9.ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, e está marcada para às 10h30 da sexta.

O jovem foi morto em dezembro do ano de 2021, durante um assalto em um ônibus da Linha 444. 

O processo também tem o acusado Davi Souza da Silva, mas o juiz titular da 9.ª Vara Criminal, Anésio Rocha Pinheiro, decretou revelia e a ação vai prosseguir sem sua presença.

Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o processo tem seis vítimas, sendo que Melquisedeque Santos do Vale, que morreu no momento em que o crime acontecia. 

No processo já foram ouvidas quatro vítimas e duas testemunhas. Para a sequência da audiência na sexta-feira foram citados dois policiais militares e mais uma vítima. Até agora o Ministério Público desistiu apenas de uma testemunha. Caso seja possível ouvir todas as testemunhas bem como os réus e não havendo ofício do Ministério Público e da defesa para novas diligências, o magistrado abrirá prazo para os memoriais e, após isso, o processo ficará concluso para sentença.

Denúncia

De acordo com o inquérito policial que investigou o crime e que gerou a denúncia do Ministério Público do Amazonas, por volta de 16h30 do dia 16 de dezembro de 2021, em ônibus coletivo da Linha 444 que trafegava na Avenida Santos Dumont, bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus, Lucas Lima e Janderson Cabral Cidade, que estavam acompanhados de um indivíduo alcunhado de "Pequeno" e outro não identificado, mediante violência e grave ameaça exercidas com emprego de armas de fogo, subtraíram aparelhos de telefonia celular de três mulheres; o aparelho celular e quantia em dinheiro de um homem, e a quantia referente à renda do caixa do coletivo, ocasião em que ceifaram a vida de Melquisedeque Santos Vale.

Segundo a denúncia, os dois acusados, armados e acompanhados do comparsa "Pequeno", enquanto um quarto elemento os dava suporte em um outro veículo, entraram no ônibus vestidos de "gari" e, em momento, anunciaram o assalto. Ainda conforme os autos, enquanto Lucas e "Pequeno" ameaçavam as vítimas e recolhiam seus pertences, Janderson atirou na cabeça de Melquisedeque, que morreu instantaneamente.



*Mix de Notícias

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