SAÚDE ALERTA PARA AUMENTO DE CASOS DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS
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O Ministério da Saúde publicou, nos últimos dias, nota técnica em que alerta sobre o aumento de casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças no país. Os quadros são causados, sobretudo, pelo vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções respiratórias em crianças de até 4 anos.
A pasta destaca a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, para evitar casos graves. O VSR pode ocasionar condições como pneumonia e bronquiolite.
De acordo com a nota técnica, o aumento de casos é observado desde o fim de 2022. Entre janeiro e março de 2023, já foram registrados mais de 3 mil casos de SRAG por VSR. Até o momento, a Região Sudeste concentra o maior número de casos, seguida do Centro-Oeste e do Sul.
“O padrão de sazonalidade varia entre as regiões, sendo mais marcado naquelas com estações climáticas bem definidas, ocorrendo com maior frequência nos meses mais frios, em locais de clima temperado”, explica o documento. “Espera-se um aumento de casos no outono e inverno, mas pode haver circulação em outros períodos do ano, devido às diferenças geográficas e climáticas do país”.
Os principais sintomas da infecção por VSR incluem obstrução nasal, coriza hialina, tosse, febre, recusa alimentar e irritabilidade. Alguns sintomas de alerta são febre alta, tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito e apneia.
Medidas preventivas
O ministério reforça a importância de medidas preventivas não farmacológicas para reduzir a transmissão da doença neste momento. Entre elas, está a limpeza de ambientes, higienização das mãos, evitar contato de crianças com pessoas potencialmente infectadas com doenças respiratórias e evitar a ida à escola de crianças com sintomas.
“Ademais, o Ministério da Saúde reforça a importância da campanha anual de Vacinação contra a Influenza para os grupos prioritários, com o objetivo de reduzir as complicações, as hospitalizações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus influenza”, finaliza a pasta.
METRÓPOLES*
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