BRIGA POR HERANÇA: HERDEIROS DO EMPRESÁRIO PASSARÃO ACUSAM VIÚVA DE ‘GOLPE’ E A QUEREM FORA DO GRUPO CHIBATÃO; ENTENDA

 

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Manaus – Um grupo de quatro herdeiros do renomado empresário José Ferreira de Oliveira, conhecido como ‘Passarão’, tomou medidas legais para anular o contrato social que permitiu a entrada da viúva Erisvanha Ramos como sócia nas empresas do Grupo Chibatão. 

De acordo com os advogados que representam os filhos do falecido empresário, a inclusão da viúva na sociedade ocorreu por meio de uma alegada fraude que comprometeu os direitos da herança legítima, que não poderia ser transferida. 

Na petição protocolada hoje, os herdeiros argumentam que a viúva Erisvanha Ramos entrou na empresa de forma surpreendente, aumentando sua participação de 1% para 43% no capital societário de forma repentina, enquanto o empresário já estava gravemente enfermo. 

Os advogados também alegam que a viúva vem dissipando o patrimônio pertencente ao espólio. Eles apresentam evidências em forma de vídeos e fotografias que sugerem o uso indevido de ativos das empresas, bem como despesas milionárias em uma luxuosa festa realizada na Itália durante o casamento de uma das filhas. 

Os herdeiros expressam indignação com o fato de a viúva ainda não ter cumprido o último desejo de ‘Passarão’, que era ter suas cinzas enterradas junto ao corpo de seu pai e irmão no cemitério da Colônia Antônio Aleixo. 

“É incrível como ela afirma não estar emocionalmente preparada para enterrar meu pai, mas demonstra estar pronta para realizar festas milionárias na Itália com dinheiro que não lhe pertence”, afirmou um dos herdeiros indignados em entrevista ao portal de notícias. 

É importante destacar que o patrimônio deixado pelo empresário ‘Passarão’ é avaliado em mais de 3 bilhões de reais. O valor de 1% desse patrimônio equivale a cerca de 30 milhões de reais. 

Quando a viúva adquiriu 43% do capital societário, seu patrimônio passou de 30 milhões para impressionantes 1,29 bilhão de reais. 

Os herdeiros alegam que esse salto repentino, não possui nenhum respaldo judicial para as alterações nos contratos, sinalizando dessa forma um golpe da viúva contra eles. 

CM7*

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