MÉDICOS DA REDE PÚBLICA DO AM DECIDEM MANTER PARALISAÇÃO POR SALÁRIOS ATRASADOS E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

 

Foto: reprodução
Os médicos da rede pública de saúde do Amazonas em Manaus, se reuniram nesta segunda-feira (4), decidiram manter a paralisação nos atendimentos do sistema público de saúde. A categoria cobra o pagamento de salários atrasados e melhores condições de trabalho.

Segundo a categoria, o Governo do Amazonas deve os pagamentos referente aos anos de 2021 e 2022, além dos salários dos meses de agosto, setembro e outubro de 2023.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, a neurologista Cecília Granjeiro explicou que até o momento não ouve nenhum contato com a secretária do governo do Amazonas, que não procurou a categoria para solucionar os problemas reividicados.

"Não se trata apenas de salário atrasado,estamos falando também de uma saúde que tem uma condição precária no momento", afirmou.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) disse que, apesar da manifestação, os serviços de urgência e emergência das unidades de saúde seguem mantidos, SPAs e UPAS continuam funcionando dentro da normalidade por se tratar de serviços de urgência e não ambulatoriais, sem a necessidade de um redirecionamento ou remanejamento dos atendimentos.

Veja na íntegra:

 

Crise na saúde pública estadual

O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da 58ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos Humanos à Saúde Pública, instaurou, nesta quinta-feira (30/11), um Inquérito Civil para investigar a atual situação da saúde no Amazonas.

De acordo com a Promotora de Justiça, Luissandra Chíxaro de Menezes, a ação foi desencadeada em resposta ao comunicado emitido pelas prestadoras de serviços à Secretaria Estadual de Saúde que alerta sobre a paralisação de serviços médicos não urgentes nos hospitais públicos a partir desta quinta-feira, 30/11, devido a possível falta de pagamentos.

“O Ministério Público busca o esclarecimento de possíveis irregularidades diante das informações apresentadas pelas empresas para assegurar a continuidade dos serviços essenciais à população amazonense,” explicou a Promotora de Justiça.

Conforme destacado no comunicado, quinze empresas buscam o pagamento de débitos em atraso referentes aos anos de 2021 e 2022, bem como dos meses de agosto, setembro e outubro de 2023. O documento também solicita um cronograma para receber os meses de novembro e dezembro de 2023, além de garantir o pagamento no orçamento de 2024.

Nenhum comentário