NAVIO PETROLEIRO TOMBA NO RIO AMAZONAS

(Foto: Divulgação)

Um navio petroleiro tombou no meio do Rio Amazonas, na segunda-feira (4). Segundo a Marinha, o acidente com o navio mercante Minerva Rita ocorreu após a embarcação errar o caminho e passar por uma área rasa devido à estiagem no Canal do Guajará, na região do Tabocal. Não há registro de desaparecidos, mortos ou feridos e nem indícios de poluição hídrica no local.

Após tomar conhecimento do acidente, segundo a Marinha, o Capitão dos Portos da Amazônia Ocidental sobrevoou o local, a bordo de uma aeronave do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste (EsqdHU-91), para averiguar o ocorrido.

O local é apontado como um ponto crítico para a passagem de grandes navios, devido à seca que atinge o estado do Amazonas. A navegação na região não foi afetada e ainda não há previsão de retirada da embarcação.

O petroleiro transportava carga da refinaria Ream, do grupo Atem, mas não pertencia ao grupo.

“Será instaurado inquérito a fim de apurar as causas, circunstâncias e possiíveis responsáveis. Assim que concluído, e cumpridas as formalidades legais, o inquérito será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação”, diz nota do Comando do 9° Distrito Naval da Marinha, que abrange os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.

Ibama acompanha avaliação em navio fundeado no Amazonas

O Ibama acompanha os trabalhos de avaliação no navio de bandeira Malta, que se encontra fundeado próximo a Itacoatiara, no Amazonas. O navio petroleiro Minerva Rita teve o casco danificado.

A embarcação carrega 18 mil m³ de Nafta (subproduto do petróleo) e 8.499 m³de gasolina. Todo esse material está resguardado em tanques que não foram danificados, pois trata-se de navio de casco duplo.

Servidores do setor de Emergência Ambiental do Ibama vistoriaram a embarcação nessa quarta-feira (06/12). O navio está a serviço da REM, refinaria da Amazônia, que é licenciada pelo órgão estadual de meio ambiente do estado.

Na ocasião, o Ibama lavrou Notificação em nome da empresa REM determinando que, em até 24 horas, sejam entregues à Superintendência do Ibama no Amazonas informações detalhadas sobre o produto carregado, sobre a possível causa da ocorrência da avaria e as ações de prevenção para evitar danos ambientais, entre outros.

O não atendimento da Notificação implicará em lavratura de Auto de Infração para o interessado, de acordo com o Art. 81 do Decreto Federal no. 6.514, de 22 de julho de 2008, sem prejuízo aos demais procedimentos administrativos a serem adotados com relação ao incidente ambiental. Caberá também a empresa REM encaminhar Relatórios Diários à Superintendência do Ibama no estado do Amazonas.

Na terça-feira (5) foi realizada um GAA – Grupo de Acompanhamento de Avaliação, do Plano Nacional de Contingência, formado por representantes do Ibama, Marinha do Brasil e a ANP. Foi realizada reunião virtual com representante da REM para obter informações sobre as ações adotadas para evitar dano ambiental.


*PORTAL TUCUMà

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