FESTIVAL AMAZONAS DE ÓPERA É CANCELADO POR FALTA DE RECURSOS

 

Foto: Marco Putzolu

O Festival Amazonas de Ópera (FAO) 2024 foi cancelado por falta de recursos. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC) do Amazonas divulgou nota, na última sábado (09/03), citando um decreto de redução de gastos em vigor no estado como motivo do cancelamento.

O evento estava programado para acontecer de 16 de abril a 26 de maio no Teatro Amazonas. Diversos espetáculos foram afetados pelo cancelamento, incluindo óperas famosas como “Simon Boccanegra” de Verdi, “Lakmé” de Delibes e “Fedora” de Giordano.

A SEC afirma que buscou captação de recursos junto à iniciativa privada, mas não obteve sucesso. A secretaria reconhece a importância do festival para a cultura amazonense e prometeu trabalhar para que ele retorne em 2025.

“A Secretaria de Cultura e Economia Criativa reconhece e reforça o compromisso com a promoção e difusão da economia da cultura, como um vetor para alavancar a receita; na valorização dos artistas e dos fazedores de cultura e, na potencialização das manifestações artísticas no interior do estado”, diz trecho da nota.


CONFIRA A NOTA DA SEC SOBRE O CANCELAMENTO DO FESTIVAL NA ÍNTEGRA:

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa informa que o Festival Amazonas de Ópera (FAO) não será realizado em 2024, uma vez que está em vigência, por tempo indeterminado, o decreto de redução de gastos, para manter o equilíbrio orçamentário do governo e manutenção de serviços prioritários.

Por entender que o equilíbrio fiscal é prioridade para os futuros avanços na administração pública do Amazonas, a secretaria buscou nos últimos meses a captação de recursos, junto à iniciativa privada, dentre outras possibilidades de parcerias que viabilizassem a produção do evento deste ano, porém sem conseguir chegar aos valores necessários.

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa reconhece e reforça o compromisso com a promoção e difusão da economia da cultura, como um vetor para alavancar a receita; na valorização dos artistas e dos fazedores de cultura e, na potencialização das manifestações artísticas no interior do estado.


Fonte: Gazeta da Amazônia

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