PROJETO DA UEA ATENDE PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMAS ODONTOLÓGICOS EM MANAUS

 

Foto: Divulgação
O projeto de extensão Trauma Zero realizado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), oferece atendimento gratuito a pacientes que sofreram traumas odontológicos, a partir de serviços de periodontia/implantodontia, endodontia e dentística/anatomia dental. O Trauma Zero possibilita que alunos de graduação em Odontologia da UEA possam adquirir experiências na resolução de situações clínicas complexas.

Desde o dia 5 de abril, os novos alunos voluntários iniciaram um treinamento teórico para o retorno das atividades. Os atendimentos do projeto retornam no dia 12 de abril.

Com sede na Policlínica Odontológica da UEA (Pouea), localizada no bairro Cachoeirinha, o projeto Trauma Zero foi criado com o objetivo de atuar na prevenção e no tratamento do traumatismo dento-alveolar e, hoje, a Pouea é a única clínica de Manaus que oferece atendimento gratuito a pacientes que sofreram trauma dental.

“É um bom projeto, pois, nenhum outro local na cidade faz esse tipo de atendimento. As UBS já estão sendo informadas e encaminhando pacientes pra cá. Fraturas, traumas que ocorreram há meses acabam vindo porque depois de um tempo que aparece uma lesão, o dente escurece e os pacientes começam a procurar saber o que aconteceu. A partir desse momento, fazemos o tratamento”, disse a professora Rosana Agostinho dos Santos.

Foto: Divulgação
“Atendemos também sem encaminhamento, se a pessoa tiver qualquer problema urgente pode vir até a policlínica para receber atendimento. Fazemos diversos tratamentos como canal; problemas de intrusão; e problemas gengivais. Tem a professora que faz a parte cirúrgica, e também os professores que atuam na parte estética, fazendo a restauração dos dentes. São casos bem específicos, onde precisamos curetar e usar alguns materiais disponibilizados pela policlínica”, completou a professora Rosana.

Iniciado com 8 alunos, o projeto conta, hoje, com 14 estudantes de graduação que, a partir do 6° período, podem fazer parte do projeto e vivenciar experiências diretas na atuação clínica, no contato com o paciente e em casos mais complexos. “Acredito que é uma vivência que a UEA dá pra gente. Aqui, temos contato com vários tipos de casos de forma periódica. Então, o paciente vem e retorna. Dessa forma, vamos aprendendo que o tempo é crucial pra que ocorra um bom prognóstico. Atendemos muitas crianças que precisam de um atendimento rápido, além de adultos que já passaram por traumas passados. Com o tempo, conseguimos trazer de volta o conforto, a função e restaurar a estética do paciente”, disse Vitória Uchoa, estudante do 8° período.

Os alunos que fazem parte do projeto não passam por processo avaliativo com nota, sendo uma tarefa totalmente voluntária com o auxílio de professores. Os voluntários podem observar e atuar na resolução dos casos, praticando técnicas que não aprenderiam durante a graduação.

Paula Francinete Soares, 52, avó do paciente Adriel Paulo do Nascimento, 11, conta que encontrou o projeto por meio de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que encaminhou Adriel ao Trauma Zero, onde a criança realiza o tratamento há dois meses. “Esse projeto é ótimo por ajudar pessoas que não têm condições de pagar pelo plano odontológico e que precisam de auxílio para realizar esses tratamentos. Eu aprovo e tem sido muito bom. Meu neto está recebendo o quarto atendimento e está melhorando”, disse Paula.

A equipe de professores do Projeto Trauma Zero é composta por Danielson Guedes Pontes, Giselli Desideri Tino Barbosa Ferreira, Rosana Agostinho dos Santos e Cimara Barroso Braga da Silva. Para acompanhar as atualizações sobre o projeto Trauma Zero, basta acessar o perfil do Instagram @trauma_zero.

Nenhum comentário