DEFESA CIVIL ALERTA PARA ESTOCAGEM DE ÁGUA E ALIMENTOS NO AMAZONAS DIANTE DE PREVISÃO DE SECA MAIS SEVERA EM 2024

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Com a previsão de uma seca mais severa no Amazonas em 2024, a Defesa Civil do estado recomendou à população, especialmente àquelas que residem em áreas historicamente afetadas que seja precavida. Embora o estado ainda esteja no período de cheia dos rios, os órgãos de monitoramento indicam níveis abaixo do esperado, sugerindo uma estiagem intensa nos próximos meses.

Em uma entrevista recente, o secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Máximo, destacou a importância de ações preventivas para minimizar os impactos da seca.

Com a aproximação da seca, a Defesa Civil sugere que os residentes em zonas de risco procurem abrigo em locais mais seguros dentro dos municípios. “Essas famílias, recomendamos que vão para casas de familiares nas sedes de municípios e aquelas que não tiverem condições de ficar na casa de familiares, que procurem o poder público. Tanto a prefeitura, quanto o governo, pois iremos disponibilizar locais para poder recepcionar”, explicou Máximo.

Essa estratégia visa não apenas a segurança física dos moradores, mas também a facilitação do acesso a recursos essenciais e serviços de emergência que podem ser inacessíveis em áreas mais isoladas durante a estiagem.

Entre as principais recomendações, também está a necessidade de estocagem de água, alimentos e medicamentos. “Eu sei que é muito difícil abandonar o seu lar. Você precisa cuidar, mas que fique o mínimo de pessoas possíveis, para evitar o isolamento. Você que decidir permanecer, porque vai continuar cuidando da sua propriedade, você deve fazer uma estocagem de água, alimento e medicamentos para enfrentar o período de risco”, enfatizou o secretário.

O alerta é particularmente relevante para moradores de áreas onde o acesso é feito exclusivamente por embarcações, os quais enfrentaram severas dificuldades durante a seca do ano passado. A preparação antecipada é vista como uma medida crucial para assegurar que as famílias tenham os recursos necessários para sobreviver ao período crítico.

A seca severa prevista para 2024 não afeta apenas o abastecimento de água e alimentos, mas também tem profundas implicações econômicas e sociais. Muitas comunidades do interior dependem da pesca, agricultura e transporte fluvial, atividades diretamente impactadas pela baixa dos rios. A falta de água pode comprometer a produção agrícola, afetando a segurança alimentar e a economia local.


AM POST*

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