QUEM ERA NATHALIA URBAN, JORNALISTA BRASILEIRA QUE MORREU NA ESCÓCIA
A jornalista brasileira Nathalia Urban, de 36 anos, morreu nesta quarta-feira (25/9) em Edimburgo, na Escócia. Correspondente do portal Brasil 247, Nathalia foi responsável pela criação do programa Veias Abertas, um espaço dedicado à luta dos povos latino-americanos, transmitido pela TV 247. Sua atuação engajada e comprometida com os direitos humanos e a liberdade tornou-a uma figura de destaque no jornalismo alternativo.
Nascida em Santos, no estado de São Paulo, Nathalia foi criada por uma mãe solo e, aos 15 anos, mudou-se para João Pessoa, na Paraíba. Inicialmente, começou a cursar antropologia, mas decidiu mudar de direção ao ser aprovada na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde passou a estudar ciências sociais. Posteriormente, ela retornou a Santos, onde completou sua formação em jornalismo pela Universidade Católica de Santos.
Durante sua vida profissional, Nathalia teve uma breve passagem pelo jornal A Tribuna, onde atuou como estagiária. Contudo, a morte de sua avó a levou a repensar seus caminhos. Em 2013, mudou-se para Londres com seu companheiro, onde enfrentou desafios como o preconceito e a xenofobia. Foi na Escócia, onde se estabeleceu, que Nathalia começou a reconstruir sua vida, trabalhando em um salão de beleza e, eventualmente, aprofundando sua carreira no jornalismo.
No portal Brasil 247, Nathalia foi descrita como uma “lutadora pela liberdade de todos os povos”, sendo reconhecida por seu exemplo de humanidade e compromisso com o jornalismo de causas sociais. Além do Veias Abertas, ela participou ativamente do programa Bom Dia 247 e apresentava o Globalistas, ao lado do jornalista Brian Mier, em que debatiam questões internacionais.
Em 2021, Nathalia Urban foi uma das protagonistas da série Grandes Jornalistas, na qual compartilhou sua trajetória, destacando seu compromisso com o jornalismo como uma ferramenta de transformação social. Seu trabalho estava alinhado a princípios de justiça social, liberdade e direitos humanos, especialmente em prol dos povos latino-americanos.
As circunstâncias do acidente que levou à morte da jornalista não foram divulgadas até o momento. Sua perda deixa um vazio no cenário do jornalismo brasileiro, especialmente entre aqueles que lutam por uma sociedade mais justa e igualitária.
*Fonte: Portal Tucumã
Nenhum comentário