PÍER TURÍSTICO MANAUS 355 REALIZA DEZENAS DE PASSEIOS COM SAÍDA DO MIRANTE LÚCIA ALMEIDA
Foto: Divulgação |
A beleza do rio Negro, mesmo diante da estiagem, não passa despercebida para os turistas e visitantes do mirante Lúcia Almeida, obra entregue pela Prefeitura de Manaus, que faz parte do programa de reabilitação “Nosso Centro”, incluindo o píer turístico Manaus 355.
E, é justamente do píer, 117 anos depois de Manaus ter tido uma construção do maior porto fluvial do mundo, que a capital voltou a ter uma estrutura única, com conforto, segurança e logística para atender as operações turísticas para transportar turistas e visitantes de todas as idades.
Segundo Francisco Carvalho, um dos operadores de turismo instalados no píer, todos os dias da semana, entre 8h e 9h, há passeios saindo do local. “Basta entrar em contato com a gente ou pelas redes sociais para fazer a reserva. A saída acontece do mirante Lúcia Almeida para um passeio com vários atrativos, como mergulhar com botos, visita ao Encontro das Águas, pesca de pirarucu, almoço em um flutuante (que está incluído no valor do passeio), visita à feira de artesanato e a uma comunidade indígena. É uma experiência bem diferente, saindo de um lugar com todo o conforto e segurança, diretamente do píer”, comentou.
Carvalho disse que o passeio dura em torno de 5 horas e o barco retorna para o píer. Depois do desembarque, os visitantes têm acesso a um happy hour em um dos restaurantes do mirante, com descontos exclusivos. O passeio por pessoa, em média, incluindo o almoço, custa R$ 100 (valor para os amazonenses). “O ponto-chave do mirante e do píer é que recebemos o turista ou visitante com todo conforto, em um lugar belíssimo, com estrutura. A pessoa não toca o pé na areia ou nada. Saí direto do seu carro, vem para o mirante e entra no píer com toda a comodidade. Hoje, este é o melhor ponto de embarque para os passeios”, contou o operador.
Nos finais de semana, os passeios atraem maior público e o píer já chegou a embarcar mais de 200 pessoas em um só domingo. Mesmo na estiagem, barcos recreios de menor porte, para até 60 e 90 pessoas, conseguem atracar no píer, assim como as lanchas rápidas.
Obra
A obra tem projeto do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e faz parte do programa “Nosso Centro”, lançado pela gestão municipal em 2021. A gestão do espaço está a cargo da Diretoria de Turismo da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).
“O píer turístico oferece infraestrutura adequada às operações turísticas que visam levar nossos moradores e turistas pelos nossos rios e igarapés, que são o sangue da nossa floresta amazônica. Cento e dezessete anos se passaram para que se fizesse, depois dos ingleses, a maior obra pública portuária da cidade. Isso é compromisso com Manaus, com o nosso Centro, com nosso turismo e com a Manaus que nós queremos. Uma capital muito melhor para se viver, trabalhar e amar”, disse o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
É proibido pescar na estrutura, nas pontes e no atracadouro.
Atracadouro
O atracadouro flutuante mede 12 metros por 80 metros, pesando quase 300 toneladas. A maior ponte tem 75 metros e 160 toneladas, e os outros dois flutuantes de apoio para a ligação do atracadouro tem as medidas de 18 metros por 12 metros, pesando 62 toneladas cada.
O píer faz parte do complexo do “Nosso Centro” para poder atrair todas as atividades e incentivar o turismo, aproveitando o potencial da paisagem natural e de cidade turística, onde os visitantes podem passar mais tempo aproveitando a estrutura construída e entregue.
Construção
A construção do píer foi feita em um estaleiro na zona Oeste e envolveu um total de três frentes de obras, incluindo o porto, as pontes e as poitas. A estrutura também conta com 14 poitas para ancoragem.
Toda a operação turística que envolve a hidrografia da Amazônia chega e parte do píer turístico. Ele tem essa função de dar um suporte adequado, com segurança e com conforto para as operações do turismo em Manaus. Tem integração imediata ao mirante Lúcia Almeida e todas as atividades no largo de São Vicente. Ele passa a ser uma referência para o trade turístico voltado ao movimento da orla de Manaus e todo o entorno da capital.
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