MULHER COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE TINHA NA VERDADE CAMISINHA NO PULMÃO
Foto: Reprodução |
De acordo com a pesquisa, na primeira consulta a mulher se queixava de tosse, febre e acúmulo de muco, que já persistia por dois meses. Ela, que já havia recebido prescrição de antibióticos e tratamento antituberculose, resolveu voltar ao hospital após quatro meses, uma vez que os sintomas não tinham passado.
A professora foi avaliada de novo para confirmar se tinha tuberculose, que afeta os pulmões e mata mais de um milhão de pessoas por ano em todo o mundo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). Porém, o teste deu negativo para a doença: havia, na verdade, uma lesão em um lobo pulmonar superior da paciente, resultado da inalação do preservativo.
Os profissionais de saúde só perceberam isso ao examinarem o tórax dela e notarem uma "estrutura semelhante a uma bolsa invertida 'parada' no brônquio". Quando os médicos removeram cirurgicamente essa "bolsa", eles entenderam finalmente que se tratava da camisinha.
Quando a paciente foi questionada sobre como o preservativo foi inalado, ela se lembrou de uma vez na qual havia feito sexo oral no marido.
"Eles [marido e mulher] podiam se lembrar que a camisinha se soltou durante o ato", descreveram os médicos. "Naquela época, a senhora também teve um episódio de espirro ou tosse."
Mesmo após a mulher ter sido operada, alguns pequenos pedaços da camisinha permaneceram presos no pulmão. Por isso, é provável que ela tenha que ser examinada novamente, em um procedimento de broncoscopia, que avalia a traqueia, os brônquios e parte dos pulmões. De qualquer forma, a professora deve se recuperar em breve, segundo os médicos.
Uol*
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