FAXINA: ELEIÇÃO PARA O CONGRESSO É MAIS IMPORTANTE DO QUE A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL
FAXINA
ELEIÇÃO PARA O CONGRESSO É MAIS IMPORTANTE DO QUE A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL
NO DIA 2 DE OUTUBRO OS ELEITORES TÊM A CHANCE DE EXTIRPAR DA CENA POLÍTICA, A ESCÓRIA PARLAMENTAR DAR UM BASTA NA ESCULHANBAÇÃO POLÍTICA E ADMINISTRATIVA QUE SE TRANSFORMOU O BRASIL
A eleição mais importante não é para a Presidência como
vemos hoje, assunto monopolizado pela mídia e rodas de discussão política. Em
um sistema presidencialista e no caso do Brasil de coalizão, a eleição mais importante
é para o Congresso Nacional – Câmara dos Deputados e Senado, requer por parte
do eleitor, um exame profundo dos candidatos.
O Brasil precisa urgentemente rever o sistema judicial. Hoje
o próprio sistema judiciário é o principal agente da impunidade. O Brasil
possui quatro instâncias de julgamento e uma infinidade de recursos à
disposição dos acusados com alto poder financeiro. É preciso aprovar leis mais
rígidas e tramitação de processos mais céleres, observando o direito de defesa
do acusado.
Há necessidade de uma nova Lei de Improbidade, acabando com
os privilégios em todas as esferas. Aliás, diga-se de passagem, a Lei de
Improbidade aprovada em benefício próprio dos parlamentares impediu o retorno
do exterior de R$ 30 bilhões de reais roubados dos cofres públicos e sancionado
pelo Presidente da República sem vetos. Apenas 67 dos 513 deputados federais,
foram contra a provação da lei.
O eleitor precisa sair do atual estágio de letargia e cobrar
dos candidatos a deputado federal e senador, aprovação de leis que mudem o
atual cenário. O atual Congresso e o que os antecederam é a mão de todas as
pragas que assolam o País.
As medidas sanitárias têm que começar na própria classe
política. Tem que aprovar mecanismos legais impedindo que realmente aqueles que
cometeram crimes e, especialmente de corrupção, sejam candidatos em busca de
imunidade ou donos de Partidos. É uma vergonha vermos ex e atuais presidiários
comandando partidos, dando as cartas do jogo político como assistimos na
atualidade.
O Brasil precisa fortalecer a democracia e o império da Lei
e não uma democracia meia boca, onde o Presidente seja refém de um Congresso
desprovido de qualquer pudor, onde os interesses pessoais econômicos estão
acima dos interesses da população.
É preciso cobrar dos candidatos, independente de sua
ideologia, compromissos que visem o bem-comum, com novos comportamentos e
posturas.
É neste cenário de caos que o quase 150 milhões de
brasileiros vão às urnas. Cada eleitor é responsável direto em eleger
oportunistas, corruptos, ladrões do dinheiro público.
Não custa nada lembrar que durante a Constituinte de 1988, o
então deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Congresso era
constituído de 300 picaretas e estes mesmos 300 picaretas com os quais se aliou
protagonizaram os maiores escândalos de corrupção nos governos do PT.
RAPIDINHAS
DISPUTAS I– A provável aliança entre o governador
Wilson Lima (PSC) e o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) está
movimentando os bastidores municipais. David Almeida disse em recente podcast
que quer exercer o protagonismo político ao indicar o candidato a
vice-governador de Lima, candidato à reeleição.
DISPUTA II – Diante das afirmações do Prefeito de
Manaus, de um candidato a vice, agora são três. Além do secretário de Limpeza
Pública, Sebastião Reis estão no páreo o vice-prefeito Marcos Rotta e o nome
mais recente é o da secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe.
ENCALHE – Um dos medicamentos sem eficácia contra a
Covid-19, mas defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), parte dos três
milhões de comprimidos de hidroxicloroquina enviados pelo ex-presidente Donald
Trump para o governo brasileiro em junho de 2020 está encalhada. Menos de um
milhão foram distribuídos.
PREVISÍVEL – Cem dias após a entrega do relatório da
CPI da COVID-19 do Senado ao procurador-geral da República, Augusto Aras não
andou, o que já era esperado. A CPI propôs o indiciamento do presidente Jair
Bolsonaro, quatro ministros e outras 73 pessoas, além de duas empresas.
Lembrando que Aras foi nomeado por Bolsonaro.
REJEITADO – A Justiça Federal rejeitou denúncia de
corrupção e lavagem de dinheiro contra o ex-presidente Michel Temer. As
denúncias contra o ex-presidente tiveram origem nas investigações de corrupção
nas obras da Usina Nuclear Angra 3.
* A COLUNA É DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DO JORNALISTA EDUARDO GOMES
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