HEPATITE INFANTIL DE CAUSA DESCONHECIDA DEIXA MUNDO EM ALERTA

REPRODUÇÃO ISTOCK

Casos de hepatite aguda têm acometido crianças em vários países e a situação já se tornou motivo de preocupação. A doença foi detectada em doze países da Europa. São muitos questionamentos e o receio de uma nova epidemia. Vale ressaltar que os especialistas ainda não sabem dizer qual a origem dessa inflamação do fígado.

Tudo teve início no Reino Unido, local que registrou o maior número de casos. Também foi detectada crianças com a doença na Espanha, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Itália, França, Noruega, Romênia, Bélgica, conforme o que foi informado pela OMS – Organização Mundial de Saúde.

Fora da Europa houve registros da hepatite aguda nos Estados Unidos e Israel. No Brasil, não há nenhuma confirmação da enfermidade. Um levantamento feito recentemente e que foi divulgado na última terça-feira, 26 de abril, pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, estimando em 190 a quantidade de diagnósticos com essa característica no mundo todo.

A maioria dos pacientes que foram acometidos pela enfermidade tem entre um mês a 16 anos, mas a maioria tem menos de 10 anos. Nenhum dos pequenos tinha outro tipo de condição pré-existente. Até o momento teve uma vítima fatal e as investigações para tentar descobrir a causa da doença continuam.

O que é hepatite?

É uma enfermidade que acomete o fígado, pode surgir devido a tóxicos, doenças genéticas, autoimunes ou reação a um tipo de vírus. Geralmente costuma ser benigna, sendo os sintomas principais: febre, dor abdominal e diarreia. Costuma resolver de forma rápida deixando poucas sequelas. Em casos raros, pode causar insuficiência renal.

No entanto, o número crescente de casos em crianças com quadro de hepatite súbita é algo preocupante e incomum. Entre os principais indícios sobre a enfermidade foi a detecção do adenovírus em ao menos 74 crianças. Porém, ainda não está claro se existe alguma relação entre o adenovírus e os quadros de hepatite. Outra hipótese levantada foi uma ligação com a Covid-19.


Fonte: 1news

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