DELEGADA DESCARTA PARTICIPAÇÃO DE FILHA NO ASSASSINATO DA SERVIDORA DO TRT EM MANAUS


Após o vigilante suspeito de assassinar a servidora do TRT, Silvanilde veiga, ter sido preso na manhã desta terça-feira (31), as autoridades policiais já descartaram a participação da filha da vítima, Stephanie Veiga, no crime.

O vigilante identificado como Caio Claudino, de 25 anos, confessou ter assassinado a servidora dentro do apartamento dela no condomínio Gran Vista, localizado no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, onde estava no primeiro dia de serviço.

A delegada adjunta, Marília Campello, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), afirmou que o caso está elucidado e que está totalmente descartada a participação de Stephanie na morte da mãe.

Durante a investigação, muito foi questionado nas redes sociais a relação de Stephanie com a mãe, principalmente após informações do suposto empréstimo no valor de R$ 300 mil que Silvanilde teria realizado ao namorado da filha, Igor Gabriel Melo e Silva.

Nos bastidores da Polícia Civil, o casal chegou a ser apontado como o principal suspeitos pelo crime. A desconfiança chegou a ser fortalecida por amigos e colegas de Silvanilde, que afirmaram que Sthephanie possui um “temperamento forte”, e que eram constantes as brigas com a mãe. Filha única, a nutricionista sempre teve o que queria e ostentava uma vida de luxo, com viagens e outras regalias, tudo bancado por Silvanilde.

O alvo das investigações acabou sendo o casal devido ao empréstimo de alto valor que acabou comprometendo a renda de Silvanilde, uma vez que Igor Gabriel não estaria honrando com o pagamento das parcelas. A diretora da 15ª Vara do Trabalho estaria cobrando a filha e o genro, o que causava discussões acaloradas entre o trio.

Mas tudo caiu por terra quando o vigilante foi preso na rua Central, no bairro Coroado, na Zona Leste de Manaus e encaminhado a DEHS, onde prestou depoimento e confessou o crime.

De acordo com informações do próprio Caio, no dia do ocorrido ele estava sob efeito de cocaína e seu filho estava doente, foi quando ele teve a ideia de invadir o apartamento da vítima para conseguir dinheiro. Ele definiu a morte de Silvanilde como um acidente, por mais que tenha esfaqueado ela por mais de 12 vezes na região do pescoço.

O vigilante foi preso após 10 dias do crime que chocou a cidade Manaus. À imprensa, Caio disse que se arrependeu do crime e pediu desculpas chorando, além de ressaltar que jogou fora o celular da vítima.

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