MULHER QUE CONFESSOU TER MATADO FILHA DE 6 ANOS SUFOCADA É SOLTA

 

(Foto: Reprodução Redes Sociais/Claudiana Freitas)

Manaus (AM) – Claudiana Freitas, de 23 anos, após confessar que matou a própria filha, uma criança de 6 anos sufocada, foi solta na última quarta-feira (4). O crime aconteceu na segunda-feira (2), no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.

A impunidade aconteceu também após análise pericial constatar que, dias antes de ser morta, Isabelly Eloize Soares Freitas teria sido vítima de estupro de vulnerável.

Conforme a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), o laudo da perícia constou abuso sexual, embora não tenha sido a causa da morte da criança, o estupro ainda deve ser investigado.

Foram coletados os materiais genéticos do pai e do padrasto da criança para realização dos exames. “Esse exame também foi requisitado para a perícia técnica, então vamos aguardar quanto a autoria da violência sexual”, disse a delegada.

“O abuso sexual não era recente, ou seja, não cabia flagrante quanto a violência sexual, mas constou no boletim de ocorrência para que, nesse mesmo, inquérito seja apurado a autoria”, reafirmou a titular da especializada.

Solta em audiência de custódia

Mesmo Claudiana confessando para as autoridades policias que cometeu o crime e com todas as provas colhidas após investigação da Polícia Civil, a mulher foi solta após passar por audiência de custódia.

Em nota A Assessoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça do Amazonas informa que, na quarta-feira (04/01), em consonância com o parecer favorável do Ministério Público do Amazonas, o Juízo de Plantão da Audiência de Custódia homologou o flagrante e concedeu à investigada Claudiana Freitas liberdade provisória, com medidas cautelares, sendo estas medidas: a proibição de se ausentar da cidade de Manaus; a proibição de mudar de endereço sem comunicar ao Juízo e a obrigatoriedade de se apresentar mensalmente à Vara competente onde o processo tramitará. A decisão do Juízo é passível de recurso e a investigada responderá a processo em uma Vara Criminal. Por haver menor figurando entre as partes processuais, este tramitará em segredo de justiça.




*PORTAL TUCUMà

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